Tenho aprendido cada vez mais que, a maior ilusão inerente em cada um de nós é a capacidade que temos em dividir absolutamente tudo a nossa volta em “superior” e “inferior”.
Vivemos distante da nossa própria realidade, ora idealizando alguém ou mesmo situações, buscando incessantemente alcançar aquilo que poderíamos chamar aqui de nirvana, ou paraíso, ou condição ideal para que eu me sinta o máximo, realizado, acalmando minha sensação interna de insegurança e inferioridade, o lado oposto desta mesma ilusão.
Realizar-se verdadeiramente é algo imprescindível para a evolução de cada um, embora o conceito de realização aqui seja bastante equivocado.
Buscamos nos realizar dentro daquilo que enxergamos como “o melhor”, o “maior”, “o fodão”, etc. Aquele que esta num nível superior de acordo com nossa visão distorcida de realidade, caso contrario como disse ha pouco, nos lançamos no lado oposto: inferior.
Logo, passamos a nos ver como derrotados, incompreendidos, vitimas do mundo, das situações, etc, e assim, tentamos nos equilibrar entre duas visões completamente distorcidas nesta falsa realidade. Alias falsa realidade já é um termo distorcido. Realidade é realidade, o resto é apenas ilusão criada por cada um de nós.
Porque precisamos ser superior?
Indo um pouco além, o que é ser superior? Melhor que os outros, mais bem sucedido, mais bonito, mais inteligente?
A verdade é apenas um ponto de vista de cada um.
Ser bonito é apenas uma percepção daquilo que “Eu” vejo e percebo como algo bonito, ainda que meu vizinho perceba a mesma coisa como algo feio. Ser mais bem sucedido é apenas o resultado de uma série de situações criadas por alguém com uma capacidade temporária melhor para gerar condições e conduzir seus projetos de maneira mais segura e verdadeira em sua essência. Não que você não tenha tal capacidade, mas talvez ainda tenha certas dificuldades ao desenvolvê-las na sua vida.
Logo, tudo isso que consideramos “superior”, é apenas uma ilusão.
Ao pensar desta maneira, passei a jogar meus ídolos fora, passando apenas a admirar estas pessoas que possuem qualidades que me inspiram e me ajudam a evoluir as minhas próprias qualidades. Da mesma forma, possuo qualidades individuais diferentes das deles, passando igualmente a ser admirado também por eles.
Uma troca. Tudo é uma troca positiva.
Buscar ser “superior” é apenas uma defesa contra o sentimento interno que possuímos em relação a nossa própria inferioridade.
O brigão é sempre inseguro, uma criança assustada. O “fodão” é apenas alguém que se sente só, necessitando da atenção do outro.
Jogar fora esta idéia de “superior” é o primeiro passo para a realidade da nossa alma.
Não existe superior, automaticamente, não existe inferior.
Superior e inferior a que?
Tudo isso são apenas crenças que introjetamos ao longo da nossa existência.
Crenças sociais, familiares, etc.
Não existe o bem e o mal, somos nós que definimos e enxergamos sob uma ótica distorcida e cheia de julgamentos.
Existe apenas o “ser”.
Todos nós, apenas somos. Nem superior, nem inferior. Apenas somos nós.
Quando entendemos isso, o mundo deixa de ser percebido como melhor ou pior, bom ou ruim, superior e inferior. Cada um é um ser único, em evolução.
Uns sabem tocar violão, outros escrever poesia, outros administrar uma empresa, outros escutar seu semelhante, etc.
Alguns avançam emocionalmente ampliando condições para realizar os desejos de sua alma, abrindo caminhos e criando situações onde as finanças passam a fluir em abundancia. Outros, ainda acreditam que dinheiro corrompe, ou é preciso ganhar uma batalha para obtê-lo, etc.
Tudo é apenas uma crença. Um quadro onde você é o artista. Como e o que você vai pintar na tela da sua vida, apenas depende das suas crenças e escolhas.
Somente você pode escolher aquilo que deseja Crer com o espírito. Negar em você, aquilo que te põe numa condição ilusória de inferioridade, ou seja, suas crenças no mal.
Não existe o mal, apenas aquilo que eu mesmo possuo como referencia em mim. Apenas aquilo que eu enxergo de acordo com a minha crença.
Assim, surge uma nova matemática – aquela onde eu sempre ganho.
Nada me derruba.
Adorei escutar isso de uma pessoa bastante sabia.
Não estou falando de ganhar de ninguém – isso é ilusão. Não existe.
O ganhar é perceber tudo como algo bom.
Temos uma forte tendência a acreditar no mal, por exemplo:
Se a chuva acaba por alagar uma avenida, é algo ruim, uma calamidade, etc.
Na matemática do “ganhar”, é apenas um apontamento capaz de fazer o homem refletir sobre suas ações e conseqüências para o meio, capacitando-o a reavaliar e mudar suas ações.
Na matemática do “ganhar”, nem mesmo repetir o ano na escola deixa de ser algo positivo – é apenas uma nova oportunidade para apreender aquilo que não consegui assimilar num prazo de tempo. Uma nova oportunidade. Trabalhar com aquela pessoa com um temperamento difícil pode significar uma oportunidade de poder evoluir qualidades em mim que talvez eu não esteja dando muita atenção, como por exemplo, o controle emocional, a paciência, etc.
Enxergar o outro como se estivesse diante de um espelho, enxergando meu próprio ser, é uma qualidade alcançada.
Não quero significar nada para ninguém, para a sociedade, para o mundo, mas quero sim significar algo para mim mesmo. Desejo o meu melhor, desejo o melhor para mim alcançando patamares elevados na minha própria evolução. Nada disso é ser superior, nem inferior.
Não existe. Nada disso existe. Todas estas crenças são apenas bobagens.
Obviamente, mudá-las não é fácil, porém, jamais impossível. Até mesmo porque você as criou. Esta é a grande surpresa!
Você acreditou naquilo que te disseram, e passou a Crer.
Crer é diferente de acreditar racionalmente.
O Crer é aquela sensação na barriga, no peito, onde se localiza a alma. É aquela sensação onde nada é necessário ser dito ou feito – eu simplesmente Creio.
Racionalizar é começar a deixar as vozes internas que lutarão a todo custo para mantê-lo numa zona de conforto ilusória, a agirem de forma feroz. Sua vida como ela é agora.
É preciso primeiro mudar a crença na alma, no peito, na barriga, sentir no corpo, e automaticamente a mente reagira às novas idéias de forma positiva.
Pinte seu próprio quadro. Reveja suas Crenças na alma. Não pense tanto – aliás, como dizia Alfred Bion “o pensamento é o grande inimigo do homem”.
As pessoas são apenas as pessoas – iguais na essência, diferentes em estágios de evolução, idênticas na alma.
Jogue fora a idéia de “superior” e “inferior”, e seja apenas você, enxergando no outro, apenas o outro.
Mais nada
Até
Vivemos distante da nossa própria realidade, ora idealizando alguém ou mesmo situações, buscando incessantemente alcançar aquilo que poderíamos chamar aqui de nirvana, ou paraíso, ou condição ideal para que eu me sinta o máximo, realizado, acalmando minha sensação interna de insegurança e inferioridade, o lado oposto desta mesma ilusão.
Realizar-se verdadeiramente é algo imprescindível para a evolução de cada um, embora o conceito de realização aqui seja bastante equivocado.
Buscamos nos realizar dentro daquilo que enxergamos como “o melhor”, o “maior”, “o fodão”, etc. Aquele que esta num nível superior de acordo com nossa visão distorcida de realidade, caso contrario como disse ha pouco, nos lançamos no lado oposto: inferior.
Logo, passamos a nos ver como derrotados, incompreendidos, vitimas do mundo, das situações, etc, e assim, tentamos nos equilibrar entre duas visões completamente distorcidas nesta falsa realidade. Alias falsa realidade já é um termo distorcido. Realidade é realidade, o resto é apenas ilusão criada por cada um de nós.
Porque precisamos ser superior?
Indo um pouco além, o que é ser superior? Melhor que os outros, mais bem sucedido, mais bonito, mais inteligente?
A verdade é apenas um ponto de vista de cada um.
Ser bonito é apenas uma percepção daquilo que “Eu” vejo e percebo como algo bonito, ainda que meu vizinho perceba a mesma coisa como algo feio. Ser mais bem sucedido é apenas o resultado de uma série de situações criadas por alguém com uma capacidade temporária melhor para gerar condições e conduzir seus projetos de maneira mais segura e verdadeira em sua essência. Não que você não tenha tal capacidade, mas talvez ainda tenha certas dificuldades ao desenvolvê-las na sua vida.
Logo, tudo isso que consideramos “superior”, é apenas uma ilusão.
Ao pensar desta maneira, passei a jogar meus ídolos fora, passando apenas a admirar estas pessoas que possuem qualidades que me inspiram e me ajudam a evoluir as minhas próprias qualidades. Da mesma forma, possuo qualidades individuais diferentes das deles, passando igualmente a ser admirado também por eles.
Uma troca. Tudo é uma troca positiva.
Buscar ser “superior” é apenas uma defesa contra o sentimento interno que possuímos em relação a nossa própria inferioridade.
O brigão é sempre inseguro, uma criança assustada. O “fodão” é apenas alguém que se sente só, necessitando da atenção do outro.
Jogar fora esta idéia de “superior” é o primeiro passo para a realidade da nossa alma.
Não existe superior, automaticamente, não existe inferior.
Superior e inferior a que?
Tudo isso são apenas crenças que introjetamos ao longo da nossa existência.
Crenças sociais, familiares, etc.
Não existe o bem e o mal, somos nós que definimos e enxergamos sob uma ótica distorcida e cheia de julgamentos.
Existe apenas o “ser”.
Todos nós, apenas somos. Nem superior, nem inferior. Apenas somos nós.
Quando entendemos isso, o mundo deixa de ser percebido como melhor ou pior, bom ou ruim, superior e inferior. Cada um é um ser único, em evolução.
Uns sabem tocar violão, outros escrever poesia, outros administrar uma empresa, outros escutar seu semelhante, etc.
Alguns avançam emocionalmente ampliando condições para realizar os desejos de sua alma, abrindo caminhos e criando situações onde as finanças passam a fluir em abundancia. Outros, ainda acreditam que dinheiro corrompe, ou é preciso ganhar uma batalha para obtê-lo, etc.
Tudo é apenas uma crença. Um quadro onde você é o artista. Como e o que você vai pintar na tela da sua vida, apenas depende das suas crenças e escolhas.
Somente você pode escolher aquilo que deseja Crer com o espírito. Negar em você, aquilo que te põe numa condição ilusória de inferioridade, ou seja, suas crenças no mal.
Não existe o mal, apenas aquilo que eu mesmo possuo como referencia em mim. Apenas aquilo que eu enxergo de acordo com a minha crença.
Assim, surge uma nova matemática – aquela onde eu sempre ganho.
Nada me derruba.
Adorei escutar isso de uma pessoa bastante sabia.
Não estou falando de ganhar de ninguém – isso é ilusão. Não existe.
O ganhar é perceber tudo como algo bom.
Temos uma forte tendência a acreditar no mal, por exemplo:
Se a chuva acaba por alagar uma avenida, é algo ruim, uma calamidade, etc.
Na matemática do “ganhar”, é apenas um apontamento capaz de fazer o homem refletir sobre suas ações e conseqüências para o meio, capacitando-o a reavaliar e mudar suas ações.
Na matemática do “ganhar”, nem mesmo repetir o ano na escola deixa de ser algo positivo – é apenas uma nova oportunidade para apreender aquilo que não consegui assimilar num prazo de tempo. Uma nova oportunidade. Trabalhar com aquela pessoa com um temperamento difícil pode significar uma oportunidade de poder evoluir qualidades em mim que talvez eu não esteja dando muita atenção, como por exemplo, o controle emocional, a paciência, etc.
Enxergar o outro como se estivesse diante de um espelho, enxergando meu próprio ser, é uma qualidade alcançada.
Não quero significar nada para ninguém, para a sociedade, para o mundo, mas quero sim significar algo para mim mesmo. Desejo o meu melhor, desejo o melhor para mim alcançando patamares elevados na minha própria evolução. Nada disso é ser superior, nem inferior.
Não existe. Nada disso existe. Todas estas crenças são apenas bobagens.
Obviamente, mudá-las não é fácil, porém, jamais impossível. Até mesmo porque você as criou. Esta é a grande surpresa!
Você acreditou naquilo que te disseram, e passou a Crer.
Crer é diferente de acreditar racionalmente.
O Crer é aquela sensação na barriga, no peito, onde se localiza a alma. É aquela sensação onde nada é necessário ser dito ou feito – eu simplesmente Creio.
Racionalizar é começar a deixar as vozes internas que lutarão a todo custo para mantê-lo numa zona de conforto ilusória, a agirem de forma feroz. Sua vida como ela é agora.
É preciso primeiro mudar a crença na alma, no peito, na barriga, sentir no corpo, e automaticamente a mente reagira às novas idéias de forma positiva.
Pinte seu próprio quadro. Reveja suas Crenças na alma. Não pense tanto – aliás, como dizia Alfred Bion “o pensamento é o grande inimigo do homem”.
As pessoas são apenas as pessoas – iguais na essência, diferentes em estágios de evolução, idênticas na alma.
Jogue fora a idéia de “superior” e “inferior”, e seja apenas você, enxergando no outro, apenas o outro.
Mais nada
Até
É isso aí!!!
ResponderExcluir"Jogue fora a idéia de “superior” e “inferior”, e seja apenas você, enxergando no outro, apenas o outro.".
Simples, mas não colocamos em prática. Hora de mudar!
Bjos de quem mais se beneficia com estas trocas...